‘Será que eu consigo ter um imóvel próprio com a minha renda?’

Estilo de vida
Me ajuda, TPA!
28 de maio

Posso ou não posso comprar um apartamento? Eis a questão. O mundo mudou muito nas últimas décadas e, com ele, o comportamento dos consumidores. A célebre Geração Y (ou millennials), nascidos entre 1980 e 1995, atualmente é a mais ativa economicamente e seus valores acabam influenciando o mercado como um todo. Por exemplo, essa galera costuma sair mais tarde da casa dos pais.

Seja por não ter mesmo dinheiro, seja por priorizar outros projetos de vidas. É mais comum hoje em dia alugar casas e apartamentos do que há algumas décadas. É uma geração muito focada em conveniência e, a palavra que mais marca essa análise, trata-se de um pessoal bem focado nas experiências acumuladas ao longo da vida (mais do que nos bens duráveis).

Planeja-se: organize as contas, converse com especialistas e mantenha-se cauteloso na hora de abrir a carteira | Foto: Banco de imagens

E isso gera os questionamentos que falamos no início do texto. E, por vezes, uma sensação de que a conquista (ainda desejada por muitos) pareça inalcançável. Mas não é! É claro que estamos falando de um investimento de significativo custo na vida de alguém, mas existem vantagens que o tornam mais interessante do que o aluguel por tempo indeterminado. Os financiamentos são as modalidades mais utilizadas quando se pensa em comprar um apartamento, seja ele novo ou usado.

Na maior parte dos casos, o processo começa com a comprovação da renda familiar mínima, que se trata do somatório de renda mensal dos familiares que vão residir no imóvel em questão. Essa demonstração é realizada através de contracheques (ou holerites), declarações do Imposto de Renda, entre outras documentações.

Existe a possibilidade de fazer o financiamento sem ser necessário dar nenhum valor de entrada. No entanto, quando é preciso, a entrada costuma ser de 10% a 30% do preço total do imóvel. A renda da família (ou individual) vai ajudar a determinar o teto do valor possível para a compra desse apartamento. Os ganhos são considerados como garantia de pagamento das parcelas pelas instituições financeiras.

Já estabelecemos que é possível e falamos sobre o início do processo (cujo ponto de partida pode ser a própria instituição financeira ou a empresa na qual você pretende comprar seu apartamento ou casa). Mas agora vamos falar um pouquinho sobre a forma de se conquistar seu objetivo? Abaixo algumas dicas especiais para você.

Cuide da saúde financeira

Essa pode ser uma dica para sua vida também: é importante manter o controle da entrada e saída de dinheiro. Hoje em dia, com tantas facilidades para compras no cartão de crédito, gastos variáveis com Uber, iFood, entre muitos outros aplicativos… é comum perder de vista o panorama geral da sua situação financeira.

Cada um se organiza a sua maneira. Tem gente que prefere aplicativos, tem gente que é “old school” e prefere anotar tudo num caderninho, tem gente que prefere planilha. O mais importante é não ficar perdido dentro da própria carteira.

Pesquise bastante!

Pesquise, compare, estude para fazer um bom negócio | Foto: Banco de imagens

Converse, compare, pesquise. É comum o mercado apresentar preços muitos discrepantes, você deve estar realmente muito atento às melhores ofertas. E, claro, tenha em mente o quanto é importante para você os critérios de qualidade. Achar o custo/benefício ideal está ao seu alcance, mas, geralmente, é preciso ter paciência.

Use a Internet ao seu favor, mas não deixe de buscar o auxílio profissional para orientar aquilo que não estiver exatamente dentro do seu domínio de conhecimento. O atendimento comercial bem realizado pode te encaminhar ofertas que vão ser muito interessantes.

Invista dentro das suas possibilidades

Esse é o próximo passo depois de estar com a saúde financeira em dia: investir. Como dissemos acima, existem alguns financiamentos que não dependem de entrada para que você consiga comprar seu apartamento. Mas caso você consiga uma boa entrada, tudo pode ser ainda mais tranquilo nesse processo. Ou, mesmo que você não dê a entrada, esse dinheiro investido vai tornar mais suave lidar com as prestações.

“Ah, mas que tipo de investimento eu devo fazer?”. Bom, existem várias formas de fazer essas aplicações dependendo do seu perfil financeiro. Você pode ser à moda antiga e preferir a boa e velha poupança. Ou você pode buscar algumas consultorias – por vezes online – de investimentos que estabelecem alguns valores mínimos de depósito para te orientar com os algoritmos. Ou você pode ser safo com as flutuações do mercado financeiro e preferir ir direto nas ações. Ou você pode preferir o tesouro direito. Mais uma vez reiteramos: pesquise. Conheça suas limitações e potencialidades para seguir adiante.

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